
Talvez uma das corridas mais completas que existem está entre as mais desconhecidas dos brasileiros.
Ao mesmo tempo que essa competição é uma das mais prazerosas, também está entre as mais aflitivas, caras, emblemáticas e glamorosas do mundo.
Estamos falando da Goodwood Revival Road & Racing, evento que reúne os clássicos mais raros do mundo para disputarem corridas de velocidade. O evento é sediado no Reino Unido, onde se passa a maior parte das competições. Serve tanto para o espetáculo em si, como também para a exibição de cada exemplar, o que favorece para a valorização deles das coleções as quais fazem parte.
São carros que, alguns deles, chegam a ultrapassar os milhões de dólares em leilões conceituados nos EUA e na Europa. Entre as marcas mais presentes no meio, estão:
- Ferrari
- Jaguar
- Mercedes-Benz
- Maserati
- Aston Martin
- Alfa Romeo
- Lancia
- Porsche
- Shelby Cobra
- Ford (GT40, Mustang e Galaxie)
“Somos o maior encontro histórico de automobilismo e o único evento esportivo do gênero a ser encenado inteiramente com um tema de época. Revival é uma celebração imersiva de um mundo menos descartável, onde ‘fazer as coisas e consertar’ era um modo de vida, garantindo um legado de carros preciosos e moda vintage que sobreviveram ao longo das gerações”, diz a Goodwood em seu site oficial.
A maior das jóias já bateu no evento
Entre os carros mais caros que já aceleraram no evento, está a Ferrari 250 GTO, cujo exemplar mais caro nos leilões foi vendido por 70 milhões de dólares. Com apenas 36 exemplares fabricados entre 1962 e 1964, não é apenas um dos mais caros da marca, como também um dos carros de corrida mais bem-sucedidos de sua época.

Episódio fatídico foi quando uma delas se perdeu em meio a uma disputa de posição. O piloto da Ferrari 250 GTO, Andy Newall, perdeu o controle quando guinou para um lado (ao tentar se safar de uma colisão com outro carro). O resultado foi uma perda de controle e o choque contra os pneus, após escapar da pista.
Debaixo do capô, vem equipada com um motor 3.0 V12 de 300 cv, associado a um câmbio manual de cinco marchas. O desempenho estimado do carro mais caro do mundo é de uma aceleração até 100 km/h em 6,1 segundos e velocidade máxima de 280 km/h.