Uma crise política levou o Governo a trocar nesta quarta-feira (03) a cúpula do Comando-Geral da Polícia Militar do Amazonas.
O coronel Almir David, que por três anos esteve a frente do comando-geral foi exonerado do cargo . Em seu lugar assume o coronel Eliézio Almeida que exercia o cargo de subcomandante. Também, foram nomeados o coronel Aroldo Ribeiro para o cargo de subcomandante e o coronel Marcos César para a chefia do Estado-Maior.
Nas redes sociais, os próprios oficiais divulgaram nesta quarta-feira o motivo da troca. De acordo mcom ele, é a disputa política entre os coronéis que apóiam os candidato José Melo e Eduardo Braga que está criando uma crise dentro da corporação.
No dia anterior a mudança, dois coronéis ligado a Braga, Fabiano Bó e Antonio Escósio entregaram os cargos de chefia que exerciam respectivamente junto ao Comando de Policiamento Especializado (CPE) e Batalhão Ambiental. Nas redes sociais, Fabiano Bó deixou calro que deixou o cargo por não concordar com os métodos e política do coronel Eliézio Almeida.
Amanhã, quinta-feira (04), Fabiano Bó, Antonio Escósio e outros oficiais ligados a Eduardo Braga dão coletiva no Clube dos Oficiais onde irão explicar melhor os motivos pelos quais deixaram os cargos.
Eliézio Almeida era subcomandante geral da PMAM, cargo que agora será ocupado pelo coronel Aroldo da Silva Ribeiro, que estava à frente do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM). Completando a formação da nova cúpula da PMAM, o coronel Marcos César Moreira da Silva deixa a direção do Departamento Pessoal da corporação para assumir a chefia do Estado-Maior.
O novo comandante-geral da PMAM, coronel Eliézio, informou que nos próximos dias estará definindo ajustes nos Comandos de Policiamento do Interior (CPI), Metropolitano (CPM) e Ambiental (CPAMB), além de diretorias da corporação. “Sinto-me lisonjeado ao assumir a mais alta função dentro da Polícia Militar. Agradeço pela confiança dada a mim e aos novos comandantes, coronel Aroldo Ribeiro e coronel Marcos César. Procuraremos fazer o melhor para preservar a hierarquia da instituição e, ao mesmo tempo, prestar contas à sociedade, garantindo maior sensação de segurança”, disse.
