

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, a capital amazonense realizará o “Personalidades Negras – Festival de Cultura Negra”, de 17 a 20 deste mês, em diversos pontos da cidade. O festival é uma realização do Instituto Ganga Zumba e Coletivo Difusão, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
A proposta do evento é a valorização das pessoas negras que foram destaques nos movimentos artístico-culturais da cena no Amazonas. Para isso, a agenda conta com exposições fotográficas, graffiti, apresentações de dança, teatro, capoeira, exibições audiovisuais de temática negra, Hip Hop, desfile de moda, feira gastronômica, oficinas, debates e bate-papos a respeito da valorização da estética negra.
Artistas locais como Antônio Bahia, Negro Lamar, Mara Lima, Elisa Maia, Matumbé – Samba de Roda e a Bateria da Grande Família farão parte da programação, que começará às 18h, na Escola de Samba da Grande Família, localizada na rua Rua Careiro, no Bairro São José I, zona Leste.
O diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Monteiro de Paula, explicou que é o evento busca a promoção da cultura afrodescendente na capital amazonense, além de trabalhar a inclusão social e cultural. “Não se pode negar que a cultura afrodescendente é parte importante da história do nosso país e se destaca em diversas manifestações. O festival é uma oportunidade de mostrarmos a riqueza que este segmento possui, fazendo com que a população conheça, descubra e valorize tudo isto, desenvolvendo a igualdade social”, afirmou.
O evento faz parte de um quadro de ações dos movimentos culturais para oportunizar o tratamento de políticas étnico-raciais, preservar a memória afrodescendente de Manaus para visibilidade aos símbolos e manifestações afro-amazônicas, além de incentivar a criação e divulgação de mídias que valorizem as ações de promoções de igualdade social.
Consciência Negra
A data de 20 de novembro faz uma homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Além disso, é uma forma de lembrar o sofrimento dos escravos negros, ao longo da história do País.