A participação da Delegação do Amazonas na abertura da 11º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT, durante esta semana (02 a 11 de maior), no Hotel Mônaco, em Guarulhos, São Paulo, foi determinante para a permanência e eleição de alguns trabalhadores do Amazonas, que a partir deste Congresso irão participar do corpo diretor da CNM/CUT, no período de 2023 a 2027.
A solenidade contou com a presença do deputado estadual Teonilio Barba (PT), o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Sérgio Nobre, da CUT, do presidente do Sesi, Vagner Freitas, do secretário nacional do PT, Paulo Caires e, de dezenas de dirigentes sindicais da América Latina e do Norte, do Caribe e do Oriente Médio, em um evento que promete avaliar as relações de trabalho, hoje em evolução, e bastante desgastada pelos quatros de governo de exceção.
Delegados do Amazonas
Os 25 diretores, delegados e observadores do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, tiveram a oportunidade de dialogar sobre a formação e a qualificação de jovens e a classe trabalhadora do Estado.
Para a vice-presidente eleita da CNM, Cátia Cheve, esse Congresso marcou não só pela participação de dirigentes sindicais de vários países do mundo, mas também pelos cargos destinados aos trabalhadores metalúrgicos do Amazonas.
Juntamente com o presidente, Loricardo Oliveira, a categoria de trabalhadores e trabalhadoras metalúrgica do Amazonas será representada, por Cátia Cheve, que trabalhar na empresa do segmento eletrônico do grupo CCE, pela secretária de mulheres da CUT, Maria de Jesus, que trabalha na empresa Flextronics da Amazônia e pelos integrantes da Plena, Catiana Cordovil, que trabalha na empresa da LG e Everson, da Eletrolux.
Cátia afirma que acredita no trabalho que a CNM vem desenvolvendo e que desenvolverá a partir desta nova diretoria, ou seja, continuará na jornada de luta por mais empregos de qualidade e por salários dignos aos trabalhadores em todo o Brasil e no Estado. “É um direito dos trabalhadores e trabalhadoras e com certeza, a CUT continuará a lutar por eles”, Confirma.
Indústria 4.0
A dirigente sindical diz que é importante o trabalhador saber o que o Sindicato da categoria está fazendo por ele, principalmente agora, depois do retrocesso das leis trabalhistas após o golpe de 2016 até dezembro de 2022.
“A CNM reforça a importância do dirigente sindical, se qualificar, ir para a mesa de debate para na hora de uma reunião, saber dialogar, dar informações corretas ao trabalhador e falar da importância desses trabalhadores se prepararem para a indústria 4.0, que já chegou”, reforça.
A indústria 4.0, robotizada, está tirando muitos trabalhadores das linhas de produção. Como o ser humano não é um robô, hoje, estão substituindo gente por máquinas. “Então temos que nos qualificar e, também, se preparar para política partidária, ganhar espaço nas bancadas dos parlamentos, municipal a federal, ou continuar na ‘mesmice’ e, sem futuro”, conclui.
