Delegados e investigadores do AM concluem Curso de Operações Táticas Avançadas

Formandos do COTA/Foto: Assessoria

Na tarde de hoje, segunda-feira (28), no Auditório do Instituto de Identificação, a Polícia Civil do Amazonas, realizou o encerramento do Curso de Operações Táticas Avançadas (COTA), quando foram entregues certificados a todos os formandos.
O curso é uma realização da Comissão de Capacitação, Treinamento e Desenvolvimento (CCTD), em parceria com o Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública do Amazonas (IESP-AM), Marinha do Brasil e Batalhão dos Fuzileiros Navais.


Ao todo foram 62 alunos inscritos para os 45 dias de duração do COTA e, ao final do curso, apenas quatro policiais lograram êxito, sendo três delegados: Antônio Rondon Júnior, Carlos Augusto Monteiro e Jamilson Nunes Pacheco, além da investigadora Luciana Gomes de Souza.

Durante a cerimônia de entrega dos certificados, os formandos reconheceram a importância do Cota para o aprimoramento pessoal e profissional, além dos valores éticos e morais decorrentes desse aprendizado. “Durante o curso, vários colegas foram desistindo, não apenas pela exigência e a cobrança dos instrutores, mas também pela falta de informação sobre o que viria pela frente, pois o treinamento é intenso e, a todo o momento, éramos colocados à prova de nossas habilidades e resistência”, disse a investigadora.

O delegado Jamilson Nunes destacou o quão gratificante foi a experiência obtida para o aprendizado dele e, consequentemente, para uma melhor atuação em prol da coletividade. “Em nenhum momento pensei em desistir, pois já vinha me preparando com acompanhamento nutricional e preparação física”, destacou.

Militares do Batalhão de Operações Ribeirinhas, que atuaram como instrutores do COTA, confirmaram a intensidade do curso e a importância que esse treinamento tem na vida e na profissão do aluno. Dentre as técnicas repassadas estão a de sobrevivência na selva, operações, mergulho, incursões, operações, entre outros.

Segundo o presidente da Comissão de Capacitação, investigador José Alberto Chaves do Valle, que também foi o instrutor em alguns treinamentos como Explosivos e Combate em Ambiente Confinado, com o encerramento do COTA, a população amazonense passa a contar com a formação do 1º Grupo de Reconhecimento da Polícia Civil, responsável por infiltrar, identificar e retrair o crime na região Amazônica. “Houve dificuldades em todos os aspectos, entretanto, há uma mudança no DNA do indivíduo que consegue concluí-lo, pois ele é cobrado de modo exaustivo em sua parte física, técnica e psicológica, de modo que ele nunca mais voltará a ser o mesmo”, informou.

Além disso, o investigador ressaltou que não houve nenhum tipo de favorecimento pelo fato de haver uma mulher no treinamento, o que possibilitou uma importante quebra de paradigmas relacionados à atuação feminina na Polícia Civil.

O nome que deu origem ao curso, COTA, é uma homenagem ao policial Elson Cota Willot, morto em 2003, durante uma operação policial. O investigador José Alberto informou que, juntamente com o então Secretário Adjunto de Operações, Orlando Amaral, decidiram fazer essa dedicatória ao companheiro de farda, que deu a vida pela instituição e, a partir deste encerramento, o COTA torna-se um curso permanente de capacitação da Polícia Civil.

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