
Professores e população estão cobrando explicações do prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sobre verbas do Fundeb recebidas em 2023 pelo município, que não chegaram na conta dos profissionais da Educação
Uma consulta feita pelos Profissionais Municipais de Educação ao Portal da Transparência de Rio Preto da Eva, ontem (15), ficou constatado que o prefeito Anderson Sousa (União Brasil) deve estar ocultando valores repassados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), no ano de 2023.
O valor denunciado em documento protocolado no dia 02 de fevereiro de 2024, junto ao presidente do Conselho do FUNDEB de Rio Preto da Eva, Jair Morais Bleides, dão conta de que Anderson Sousa recebeu algo em torno de R$ 8 Milhões ao longo de 2023, sem no entanto, prestar contas dos valores recebidos.
A conta não bate
Outro documento extraído do site do Banco do Brasil, sobre recursos do Fundeb, confirmam que o prefeito abocanhou R$ 9.009.468,43, que seriam distribuídos entre folha de pagamento, previdência e abono a 732 servidores, o que daria a cifra de R$ 12.308,01 para cada um dos servidores. Esse dinheiro não chegou na conta bancária deles.
Assinado por mais de 30 profissionais, o documento exige que o prefeito comprove, se for capaz, o valor que deveria ser rateado entre os profissionais da Educação conforme determina a Lei de repasses do Fundeb, orientada pelo pelo Banco do Brasil, às prefeituras.
Os professores solicitaram ainda, que o presidente do Conselho do Fundeb, explique no rigor da Lei, quais foram as medidas adotadas na fiscalização de aplicação dos R$ 8 Milhões. (documento abaixo).
Cara de pau
Em vídeo no seu perfil nas redes sociais e, abraçado com a sua indicada a prefeita, Socorro Nogueira, o prefeito teve o desplante de anunciar que os professores receberam o seu 14º salário, neste início de ano, talvez em um tentativa frustrada de ocultar a realidade das verbas recebidas pelo município ao longo do ano passado.
Ocorre que, se somados todos os valores recebidos pelo prefeito no ano de 2023, cada cadeira, cada professor pode se considerar ‘surrupiado’ em R$ 10.500,00. Ou seja, o prefeito tem que dizer aos professores onde foi que ele enfiou R$ 7.686.000,10 que deveriam ser pagos a 732 profissionais da educação.
Vídeo – https://www.facebook.com/share/bfNaUKwJNteAmkR6/?mibextid=oFDknk
Ministério Público
A dona Socorro Nogueira assinou em baixo, no vídeo transmitido ontem pelo prefeito em suas redes sociais. Por sua vez, os profissionais da Educação dizem que este é um assunto muito sério e que requer investigação do Ministério Público Federal (MPF) e, evidente, à Polícia Federal (PF), urgente.
Vejam documentos abaixo:


Precisamos de fiscalização do ministério público, já que os responsáveis por fazer no nosso município não fazem.