
A tese de que a menina Vitória Gabrielly foi morta por engano na cidade de Araçariguama ganhou um reforço ontem terça-feira (3). Em depoimento à Polícia Civil um homem contou que devia 7.000 reais a um traficante e que a garota pode ter sido confundida com sua irmã, que é parecida com a vítima.
O homem relatou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que o traficante costuma punir os familiares de quem lhe deve, de acordo com informações do portal G1. O depoimento foi encaminhado pelo DHPP aos policiais que investigam o caso. A Secretaria da Segurança Pública disse que não comentará o depoimento porque o caso segue sob segredo de Justiça.

No dia 29 de junho, foi preso o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges Abrantes — eles negam qualquer envolvimento com o crime. Também foi preso o servente de pedreiro Julio César Lima, indiciado por homicídio doloso. Ele nega ter participado do crime, mas afirma que esteve com o casal que levou a menina de carro no dia em que ela teria sido assassinada.
O corpo da menina foi encontrado no dia 16 de junho à margem de uma estrada rural, após ficar oito dias desaparecida. Ela saiu de casa, no último dia 8, para andar de patins, e não voltou mais. Um laudo constatou que ela morreu por asfixia, e não por estrangulamento como chegou a ser cogitado. Segundo peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo, ela tinha uma meia na boca. O laudo oficial do Instituto Médico-Legal (IML) ainda confirmou que a menina tentou se defender e lutou contra o seu assassino antes de morrer.
A Secretaria de Segurança Pública de SP anunciou que pagará 50.000 reais a quem fornecer informações relevantes que levem à identificação do responsável pelo crime. O assassinato está em investigação pela Delegacia da cidade onde o crime ocorreu.
Fonte: Veja