
Do início da gestão do presidente Jair Bolsonaro até agora, o desmatamento aumentou 79% em comparação aos três anos anteriores (2016 a 2018). A alta aconteceu nas áreas que deveriam ser protegidas na Amazônia (Unidades de Conservação e terras indígenas), de acordo com especialistas do Instituto Socioambiental (ISA). A análise foi obtida com exclusividade pelo G1.
A alta de 79% é referente ao desmate realizado em todos os tipos de Unidades de Conservação (UCs), sejam elas federais ou estaduais e terras indígenas da Amazônia, referentes aos estados de Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Acre.
Nos últimos três anos, as UCs federais perderam uma área de floresta 130% maior do que no mesmo período anterior. Segundo o documento, as UCs federais “sofrem com altos níveis de invasões e ilegalidade na exploração de recursos naturais”. No caso das UCs estaduais, a alta foi de 50%.