
Abrigando 289 detentos transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa apresentou uma movimentação atípica, no início desta sexta (6), que assustou familiares que, do lado de fora, ainda aguardam informações sobre os presos.
Mas, segundo o coronel Franclildes Ribeiro, da Polícia Militar, a situação na unidade prisional, localizada na avenida Sete de Setembro, Centro da cidade, está “tranquila”. O coronel também afirma que o processo de negociação entre os presos está sendo feito sem qualquer pessoa ser mantida refém.
“Está tranquilo. Vamos chegar em um consenso sem conflito”, assegurou Ribeiro, sobre a saída dos presos dos pavilhões A e B para outras alas, conforme exigência dos detentos. A negociação, segundo o coronel, está sendo feita entre os presos e o coronel do Comando de Policiamento Especializado (CPE), Cleitman Coelho.

Uma estudante de 20 anos, que preferiu não se identificar, informou que desde o início das transferências não sai da frente da Vidal.
“Estou desde segunda (2). Chego às 7h e só vou pra casa às 23h. Queremos informações atualizadas sobre o que está acontecendo lá dentro. Tem mulheres, mães e filhos de presos aqui do lado de fora. Precisamos de informações”, reclamou a mulher que está com marido preso há 5 meses, por crime de roubo e tráfico de drogas.
Os colchões que chegaram para os detentos foram retirados para que não fossem queimados pelos presos.
Fonte: EM TEMPO