

Trabalhadores graduados da Moto Honda da Amazônia estão em verdadeira “queda de braços”, lutando entre si, por cargos que ainda não estão sequer sendo oferecidos pela empresa.
“Os gestores gerais e diretores não estão se entendendo”, disse uma fonte interna da empresa, que está preocupada com o resultado da “briga”. De acordo com a fonte, a empresa passa por sérios problemas, entre eles, a queda na produção e a falta de consumidores dos seus produtos no mercado.
Com a falta de entendimento no andar de cima na Moto Honda, as negociações salariais e de outros benefícios estão sendo prejudicadas. “Quem perde com isso é o trabalhador”, informou. Conforme disse a fonte, a briga por poder e por cargos, que sequer foram definidos, pode ter consequências graves na organização e na recuperação das linhas de produção.
Para piorar, esses mesmos diretores e gerentes iniciaram uma perseguição implacável a membros do Sindicato dos Metalúrgicos. Dando a entender, que faz parte de um plano para desestabilizar as negociações, que vem beneficiar milhares de trabalhadores da empresa e de outras agregadas.
A ambição por cargos, as picuinha em nada contribui com a situação da empresa e nem com a estabilidade no emprego. Só nesse primeiro trimestre de 2015, foram demitidos 233 trabalhadores.
Para o nosso interlocutor, se o fundador da Moto Honda tivesse conhecimento dos fatos atuais, estaria “envergonhado” de seus gestores.