Em Roraima criança venezuelana é internada com difteria altamente contagiosa

Criança está na área de isolamento para evitar transmissão da doença/Foto: Hione Nunes

Uma criança venezuelana está internada no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), localizado no bairro 13 de setembro, zona sul de Boa Vista, com diagnóstico de difteria, doença altamente infectocontagiosa causada por bactéria que se aloja nas amídalas, faringe, laringe e nariz. A criança, que não teve o nome e nem o sexo revelado, está na área de isolamento da unidade de saúde por conta do grande risco de transmissão.


A doença já era considerada erradicada no Brasil, mas voltou a assustar após a confirmação de oito casos no Estado de Pernambuco, em 2015. No Estado de Roraima, o último caso de difteria foi registrado no ano 2000, proveniente do Município de Mucajaí, região centro-sul do Estado, que resultou em um óbito.

Em dezembro do ano passado, a Prefeitura de Boa Vista, por meio da Superintendência Municipal de Vigilância em Saúde, emitiu alerta sobre a difteria por conta da proximidade de Roraima com a Venezuela, ao norte do Estado, e devido à crescente migração em massa. O país vizinho está registrando vários casos da doença.

Criança está na área de isolamento para evitar transmissão da doença/Foto: Hione Nunes

TRANSMISSÃO – A doença pode ser transmitida por gotinhas de saliva na tosse, espirro ou por meio do contato com a pessoa doente. O tratamento é feito com uso de antibióticos, especialmente penicilina e eritromicina, dependendo do caso. É importante procurar imediatamente um médico.

A prevenção, por meio da vacina, evita o surgimento da difteria, que se tornou rara nos países com sistemas de vacinação eficientes, como o Brasil. O município de Boa Vista está livre da doença. Os últimos registros são de 2000, com um caso de óbito.

As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde. O esquema básico de vacinação é feito com três doses da vacina tetravalente DTP+Hib (difteria, tétano, coqueluche e meningite). Para adultos e adolescentes, a vacina é a dT dupla adulto, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses e reforço de 10 em 10 anos.

Fonte: FOLHA WEB

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