
Este ano, cerca de 30 mil pescadores de 29 municípios do Amazonas podem ficar sem o benefício o seguro-defeso, que garante renda de um salário mínimo por quatro meses, às famílias dos pescadores, durante a proibição de algumas espécies de peixes.
Para tratar sobre esse e outros assuntos relevantes à categoria, presidentes de Colônias de Pescadores de todo o Amazonas estão reunidos hoje (28), em Manaus, para tratar de assuntos ligados aos mais de 70 mil pescadores do Amazonas, entre os quais, a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT), entre a Confederação Nacional e o INSS.
A reunião, segundo o presidente da Federação os Pescadores do Estado do Amazonas e Roraima, Walzenir Falcão, também, vai abordar a não inclusão de 29 municípios que ficaram fora do seguro-defeso.
A portaria 048 que garante o benefício, tem sete anos, mas este ano, pode deixar de pagar o seguro-defeso a mais de 30 mil pescadores.
Além das Colônias, participam da reunião, representantes do Ibama, da Superintendência da Pesca no Amazonas e o gerente executivo do INSS no Amazonas.
Na oportunidade o presidente da federação dará uma entrevista coletiva para falar sobre esses e outros assuntos pertinentes ao segmento.