
A primeira reunião da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) foi realizada nessa segunda-feira (14). O colegiado, criado em setembro do ano passado, é voltado a ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização dos pleitos eleitorais.
A CTE foi instituída pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, por meio da Portaria TSE nº 578/2021, e congrega especialistas de diferentes instituições e setores da sociedade.
Barroso destacou que está em análise a participação de membros da CTE junto aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) em algumas fases pré-eleitorais, como a assinatura dos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e a preparação das urnas. Além disso, o presidente do TSE ressaltou o esforço da Justiça Eleitoral para a aquisição de mais 225 mil urnas para as Eleições 2022.
“Na CTE, ministros e demais participantes têm papeis diferentes, mas todos com a disponibilidade de apresentar soluções para ajudar a melhorar o processo eleitoral brasileiro, para que, dessa forma, possamos continuar a realizar eleições limpas, transparentes e com o maior aprimoramento técnico possível”, disse
A coordenadora-geral da Transparência Eleitoral Brasil, Ana Claudia Santano, salientou que espera uma maior participação de integrantes da sociedade nas próximas eleições. “Gostaríamos que os partidos estejam integrados e que o TSE possa ampliar e reforçar o convite para que os eles participem, principalmente de cerimônias como a de lacração das urnas eletrônicas”, ressaltou.
Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os próximos presidentes da Corte Eleitoral, assumiram o compromisso de continuar garantindo a lisura de todo o processo eleitoral, bem como de combater a informação disseminada contra as eleições e a Justiça Eleitoral, em favor da democracia.