
Tirar o Portal CM7 Brasil do Ar por não concordar com publicação, caracteriza censura judicial velada, afirma Ronaldo Aleixo. A decisão judicial, impede portais de notícias revelarem fatos, preferencialemnte ocultos pelos implicados em todas as esferas.
Texto do jornalista Ronaldo Aleixo, publicado no portal Chumbo Grosso, de sua propriedade, aborda um tema preocupante no que se refere à censura de mídias na nossa região, ou por capricho de governantes, ou mesmo por integrantes do judiciário desgostosos com o revelar de fatos.
A decisão do juiz Flávio Henrique Albuquerque de Freitas de mandar tirar o Portal CM7 Brasil do ar em 48 horas, extrapola o que seria razoável em um Estado Democrático de Direito.
É como se o jornalismo fosse proibido de exercer sua função principal: a de informar o cidadão. Quem perde também é a sociedade.
O fechamento do Portal CM7 Brasil, nas palavras de Aleixo, não afeta apenas a equipe que compõe o veículo, mas também os leitores que utilizam a plataforma como fonte de informação, gostem alguns leitores ou não. “A censura, velada ou explícita, é um risco real à democracia, e medidas como essa trazem à tona a importância de defender a liberdade de imprensa como um pilar essencial para uma sociedade livre e informada”, diz o jornalista Ronaldo Aleixo.
Para Aleixo, a Justiça poderia ter determinado apenas o pagamento de multa ou penalizar os responsáveis pelo portal. No entanto, a escolha foi por uma censura ao veículo de comunicação.
“A Constituição Federal assegura a liberdade de imprensa, mas o cerceamento completo de um veículo de comunicação pode representar uma violação direta desse direito, trazendo à tona questões sobre a coexistência entre liberdade e responsabilidade na mídia”, lembrou Ronaldo Aleixo em seu texto.
A decisão do juiz Flávio Henrique Albuquerque de Freitas é motivada por publicação de conteúdos classificados como sensacionalistas, pejorativos e sem base documental. O CM7 Brasil também pode ser multado em até R$ 10 mil diários, em caso de descumprimento.
A opinião postada acima não reflete necessariamente a linha editorial do Portal