Estrada esburacada afasta turistas e afunda economia de Novo Airão

Estrada de Novo Airão abandonada pela prefeitura prejudica isola e prejudica economia municipal - foto: divulgação/internauta

Lastimável as condições de trafegabilidade da estrada AM-352, que liga Manacapuru à cidade de Novo Airão, indo pela Rodovia Manoel Urbano (AM-070)), principalmente no trecho entre o Km 01 ao Km 26, até o posto Atem.


O problema se agrava com o desleixo da prefeitura municipal de Frederico Júnior (PSC), que abandonou toda e qualquer iniciativa de recuperação da estrada, levando prejuízo ao comércio, à economia e ao turismo ecológico de Novo Airão.

Com a falta de turistas o comércio está paralisado, restaurantes estão fechando e os conhecidos canoeiros, que operam lanchas em passeios fluviais no Parque de Anavilhanas operam abaixo de 50% da capacidade.

Trecho crítico

No trecho crítico, além do cuidado extremo com as curvas acentuadas, os condutores ainda terão muitos problemas com a quantidade de buracos que ‘pipocam’ por todo o trajeto para quem trafega a partir da Rodovia Manoel Urbano (AM-070).

Não bastasse isso, os condutores de veículos pequenos e grandes ainda terão muitos problemas ao longo de 75 quilômetros até o balneário do Mato Grosso. Não existe um único quilômetro sem as conhecidas “bacias” no meio da pista.

Não tem como chegar a Novo Airão a não ser saltando ou caindo nas crateras por toda a extensão da rodovia AM-352. Uma viagem de carro, antes feita no máximo em 2h00, agora é realizada em 2h40 e de Van, em 3h00, com muito solavanco e acidentes no percurso.

Bacias e panelas

Na AM-352, existem dois tipos de buracos. As “panelas” que são os buracos rasos e largos nas duas faixas da pista e as “panelas”, que são os buracos redondos e profundos, que rasgam os pneus dos carros com perda total. Não tem como escolher em qual vai cair.

Desde novembro de 2023, quando começou a temporada de chuvas, a estrada já apresentava sinais de deterioração. Agora só piorou.

O único pedaço de pista razoavelmente boa, estão nos 20 quilômetros restantes, que foi refeito pelo Governo do Estado, mas ainda  assim, sem sarjeta e meio-fio e sinalização horizontal e vertical.

Com a falta de turistas o comércio está paralisado, restaurantes estão fechando e os conhecidos canoeiros, que operam lanchas em passeios fluviais no Parque de Anavilhanas operam abaixo de 50% da capacidade.

Veja o estado crítico da Estrada

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