
A Polícia Federal prendeu o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA) nesta quinta-feira (18) sob a acusação de envolvimento em crimes eleitorais. De acordo com a PF, Costa teria utilizado suas redes sociais para disseminar conteúdo de violência política, o que levou à sua detenção no Aeroporto Internacional de Belém (PA) e posterior encaminhamento ao sistema prisional do estado.
A corporação destacou que a prisão preventiva foi solicitada devido à prática reiterada de crimes eleitorais, incluindo violência política contra uma deputada federal por meio das redes sociais. Além da detenção, o Tribunal Regional Eleitoral determinou a exclusão das postagens que motivaram o mandado de prisão. Verificou-se que a conta pessoal de Costa em uma plataforma foi retirada do ar, mas o ex-deputado criou um perfil “reserva”.
Nas redes sociais, Wladimir Costa se apresenta como empresário, cantor, político e radialista, sendo eleito deputado federal pelo estado do Pará por quatro mandatos, entre 2003 e 2019. Em julho de 2017, ganhou notoriedade ao tatuar o nome do ex-presidente Michel Temer em seu ombro, embora posteriormente tenha sido revelado que a tatuagem não era permanente, pois o desenho não era visível.
A prisão de Costa ressalta a gravidade das acusações relacionadas aos crimes eleitorais e destaca a importância das investigações para garantir a integridade do processo democrático.
Fonte: R7