Execução de obras de mobilidade urbana é assunto de reunião na Assembleia

Deputado Chico Preto preside a reunião/Foto: Divulgação
Deputado Chico Preto preside a reunião/Foto: Divulgação
Deputado Chico Preto preside a reunião/Foto: Divulgação

A Comissão de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Cpesp/Aleam) realizou, na manhã de hoe (10), reunião para tratar sobre a implantação de pavimentação e drenagem da via urbana que vai interligar a Reserva Florestal Adolpho Ducke e a rotatória da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Participaram da reunião representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Caixa Econômica Federal (CEF), Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) e a Construtora Etam – responsável pela obra.


O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN), presidente da Comissão, explicou que o convite partiu da necessidade de se conhecer o andamento das obras. “Após visitar in loco o trecho das obras, a impressão que dá é que as obras estão paradas e a placa de obras sinaliza 720 dias e já se passou um ano, ou seja, metade do prazo e as obras atrasadas”, justificou.

No decorrer da reunião, os representantes da Seinfra explicaram os trâmites da execução da obra. Segundo o secretário executivo da Seinfra, Emerson Redig, existe “burocracia” do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em autorizar a liberação de várias obras urbana, por conta de questões patrimoniais e arqueológicas.

“Temos as obras do Anel Sul e Anel Leste e as dificuldades na liberação dos trechos das obras por conta da demora na análise dos arqueólogos. São muitos projetos e a demanda parece ser muito grande para os poucos arqueólogos do orgão”, afirmou, acrescentando que a liberação só é possível para o trecho inteiro da obra, por isso o impedimento em executar a construção.

Para o vice-presidente da Fieam, Eduardo Lopes, o atraso na liberação das obras vai além do prejuízo industrial. “As empresas do Polo, o próprio Estado, o município e a iniciativa privada são prejudicados pela falta dessa alternativa de rota que poderia melhorar o trânsito, trazendo agilidade e segurança no transporte de mercadorias e circulação urbana”, apontou.

Diante das explanações, o deputado Chico Preto ressaltou a importância de o Estado dispensar maior atenção ao Iphan. “O Iphan claramente não tem estrutura para agilizar a liberação das obras, o que requer uma ação conjunta por parte do Estado e da Prefeitura para que esse tipo de embaraço não continue prejudicando a população”, afirmou. O deputado declarou ainda que uma nova reunião com representantes do Iphan pode acontecer para mais esclarecimentos.

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