
A princesa Patrícia Alvim de Orleans e Bragança, esposa do chefe da família imperial do Brasil, D. Pedro V. Carlos de Orleans e Bragança, enviou à historiadora Astrid Bodstein, uma das principais pesquisadoras de monarquias do país, uma carta sobre a tragédia em Petrópolis (RJ).
“Meu marido e eu fizemos nossas contribuições, mas sinto que podemos fazer mais, esclarecendo as ineficiências”, disse ela em divulgado pela própria família Orleans e Bragança em uma conta no Instagram.
A princesa, no entanto, ignorou o fato de que, em 1847, a família de D. Pedro II criou uma taxa imobiliária (laudêmio) alvo de críticas por estimular a desigualdade, de acordo com analistas. Conforme a medida, terras reais devem ser utilizadas apenas com o pagamento de uma pensão anual.
Se um imóvel na região da antiga Fazenda Córrego Seco (atualmente engloba o centro e os bairros mais valorizados de Petrópolis) for vendido, os descendentes da família real devem receber uma taxa de 2,5% sobre o valor de venda de mercado do imóvel.
De acordo com o texto publicado pela família, “a cada desastre, os mesmos políticos com suas promessas de verbas públicas”. “Não se sabe muito bem qual será o destino delas e quais serão as populações beneficiadas. Isso precisa ter um fim”.
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