Flamengo de Gabriel e Cruzeiro de Willian largam na frente na Copa do Brasil

Gabriel dribla e sofre pênalti/Foto: Reprodução
Gabriel dribla e sofre pênalti/Foto: Reprodução
Gabriel dribla e sofre pênalti/Foto: Reprodução
O gol de Paulo Goulart anulado pelo árbitro/Foto: Reproduçao
O gol de Paulo Goulart anulado pelo árbitro/Foto: Reproduçao

Dribles, passes, cruzamentos, jogadas individuais e um pênalti sofrido. Gabriel não fez gol na vitória de 2 a 0 do Flamengo sobre o Atlético-MG, pela semifinal da Copa do Brasil, ontem, no Maracanã. Entretanto, os lances mais importantes da partida passaram pelos pés do jogador, autor do cruzamento para Cáceres abrir o placar e protagonista do pênalti convertido por Chicão.

A defesa salvadora de Paulo Victor, no fim do segundo tempo, também merece ser exaltada, afinal, impediu que o Galo assinalasse um gol fora de casa. O goleiro espalmou a bola em chute cara a cara com Marion.


A fase de Gabriel, definitivamente, é a melhor de sua carreira. Não satisfeito em ser um dos principais jogadores do Flamengo nesta temporada, o meia construiu uma jogada digna de craque. Combinou drible de cabeça, arrancada, finta e, ao enfileirar os adversários, foi parado apenas pela falta, cometida por Josué, dentro da área.

No primeiro tempo, Gabriel, por pouco, não havia sofrido a penalidade máxima. Pela esquerda, praticamente na risca lateral da grande área, o jogador sofreu a falta, que viria a originar o primeiro gol rubro-negro. O detalhe é que, após a cobrança de João Paulo bater no travessão, Gabriel, do lado oposto, cruzou para Cáceres cabecear e balançar as redes.

Pouco exigido durante os 90 minutos, Paulo Victor voltou a comprovar que atravessa ótima fase. Aos 37 minutos do segundo tempo, ele executou uma defesa espetacular, após chute de Marion, de dentro da pequena área. Puro reflexo.

Jogador fundamental no esquema tático de Vanderlei Luxemburgo, Everton assustou a torcida aos 21 minutos da etapa complementar. Ele arrancou para receber o passe e, em uma freada brusca, pôs a mão na coxa esquerda. Seria, esta, a última participação do atleta na partida.

A vitória convincente do Flamengo teve apenas um ponto negativo: a excessiva quantidade de passes errados do time. Ao todo, os comandados de Vanderlei Luxemburgo distribuíram 44 nos pés dos adversários.

“Bigode” decide, e Ricardo Goulart tem gol mal anulado

Com boa atuação e gol do atacante Willian “Bigode”, o Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. O placar poderia ter sido maior, se o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique não tivesse anulado um gol legal de Ricardo Goulart, no segundo tempo. Além disso, a Raposa criou chances e deu trabalho para o goleiro Aranha.

No fim, o placar mínimo, sem levar gol em casa, foi bom para o time cruzeirense, que avança para mais uma decisão de Copa do Brasil, caso o goleiro Fábio não seja batido na quarta-feira da semana que vem, na Vila Belmiro, em Santos. Se a equipe paulista vencer por 1 a 0, a decisão da vaga vai para os pênaltis. Qualquer derrota cruzeirense por um gol de diferença, desde que a Raposa balance as redes, classifica o time do técnico Marcelo Oliveira para a final.

Willian comemora

Logo aos 10 minutos de jogo, o Cruzeiro inaugurou o placar no Mineirão. Willian abriu espaço, chutou de perna direita e o zagueiro David Braz rebateu no pé do atacante. Com a perna esquerda, Willian finalizou no canto direito, de chapa, sem chances para Aranha.

Joelhada na costela

Dois minutos após marcar o gol, Willian acabou levando a pior em uma disputa de bola com o atacante Rildo, que acertou uma joelhada na costela do cruzeirense. O atacante recebeu atendimento no gramado e seguiu na partida, mesmo com dificuldades de respirar. No intervalo, foi avaliado pelo médico do clube e acabou retornando para a segunda etapa. Mas, aos 20 minutos do segundo tempo, não suportou mais e acabou substituído por Dagoberto.

Mal anulado!

Aos sete minutos do segundo tempo, Júlio Baptista, em condição legal, finalizou, e o goleiro Aranha espalmou. No rebote, Ricardo Goulart, que também não estava impedido, balançou a rede, mas a arbitragem parou a jogada, de forma equivocada. Cruzeiro prejudicado no Mineirão.

Pressão no fim

Já nos acréscimos, aos 46 minutos, o Cruzeiro ainda tentava ampliar a vantagem. Mayke cruzou com perigo e Dagoberto finalizou bem, mas Cicinho salvou e evitou o segundo gol do Cruzeiro.

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