
A gestão em educação da Prefeitura de Manaus mais uma vez chama atenção e pode se tornar modelo no cenário nacional. Nesta quarta-feira, 18/9, membros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação (MEC), e da empresa alemã Faboro Deutschlan Gmbh vieram à capital para conhecer a estrutura da rede municipal de ensino, principalmente do transporte escolar fluvial, que atende as escolas da zona ribeirinha.
“Manaus deu um grande salto na sua educação básica e temos colhido bons resultados no Ideb”, destacou o prefeito Arthur Virgílio Neto.
O primeiro momento do encontro aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), no Parque 10, zona Centro-Sul, onde foram apresentados os resultados educacionais alcançados na rede, sobre o calendário escolar, extensão e o atendimento dos estudantes e professores na zona urbana e rural de Manaus. Em seguida, a comitiva seguiu para visitar a escola municipal Francisco Coelho, no rio Amazonas. Ao longo desta quinta-feira, 18/9, serão visitadas escolas municipais do rio Negro.

A visita tem o objetivo de conhecer como funciona o atendimento feito pelas embarcações da prefeitura e avaliar de que forma o FNDE, por meio da empresa alemã, pode contribuir com um meio de transporte mais sustentável e prático para a rede municipal de ensino de Manaus, além de levar o modelo implantado para outras secretarias de Educação do país.

A Prefeitura de Manaus gerencia 49 escolas ribeirinhas, que atendem aproximadamente de 2,8 mil alunos ao longo das calhas dos rios Amazonas e Negro. Cada unidade possui embarcação para o transporte escolar. De acordo com coordenador-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE, João Antônio Lopes, Manaus chamou atenção pelo modelo de gestão e de atendimento à comunidade e, por isso, resolveram vir até a capital do Amazonas com uma empresa para conhecer o que já era feito e verificar a possibilidade de desenvolver uma tecnologia de embarcação adaptada à realidade da Amazônia.
A empresa Faboro foi procurada pelo FNDE, devido aos serviços tecnológicos nas embarcações da Alemanha, que utilizam a energia solar, substituindo gasolina e diesel.