Gasto da verba para evitar queimadas não chega a 1%

Foto: Reprodução

Até o momento, a operação militar Verde Brasil 2, anunciada no início de maio pelo governo de Jair Bolsonaro como a principal estratégia para reduzir o desmatamento na Amazônia, utilizou apenas 0,7% de seu orçamento previsto. A investida militar na floresta, que é liderada pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi anunciada com o aporte “inicial” de R$ 60 milhões.


Até a última sexta-feira (3), somente R$ 2,323 milhões do orçamento previsto tinham sido empenhados, ou seja, reservados para o pagamento de serviços executados. Isso equivale a 3,8% do total planejado. Desse valor empenhado, apenas R$ 454 mil já tinham sido efetivamente pagos, menos de 1%.

O Ministério da Defesa declarou que “o assunto recursos está sendo equacionado no âmbito do Conselho da Amazônia Nacional da Amazônia Legal, responsável pela coordenação do tema”. Numa segunda abordagem, a Defesa admitiu que, na realidade, ainda não recebeu nada do que estava previsto.

Em princípio, a investida militar teria duração de um mês, mas foi renovada em 10 de junho para mais um mês. Na divulgação da operação, a Defesa declarou que foi mobilizado efetivo de 3,8 mil profissionais e de 110 viaturas. Na semana, em algumas bases já montadas, militares tiveram agendas canceladas, quando deveriam sair para ações em campo. A Defesa nega que o programa tenha enfrentado paralisações.

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