A empresa Hapvida, que chegou ao Amazonas para vender planos de saúde, não cumpriu o contrato com a Secretaria de Educação (Seduc) e, com isso, fraudou o Estado, os professores e o Sistema Único de Saúde (SUS).
A denúncia feita pelo deputado Wilker Barreto (Cidadania), na tribuna da Assembleia Legislativa (ALE-AM), também foi relatada por outros deputados da Casa.
De acordo com o deputado, a Hapvida não instalou os oito polos de atendimento nas principais calhas de rios no interior do estado. Dessa forma, a assistência em saúde ao professor é ruim, obrigando a busca de socorro no serviço público do SUS.
Nas 61 cidades do estado há cerca de 15 mil professores vinculados à Seduc. Além disso, a empresa também não faz a transferência de pacientes do interior para a capital diante da falta de atendimento nessas cidades-polos.
“O problema é que o contrato é em Manaus. Quando o professor adoece, ele não tem o transporte para se tratar na capital”, afirmou.
Barreto afirmou que foram repassados R$ 35 milhões à Hapvida. “A Hapvida está recebendo como se estivesse cumprindo cem por cento do contrato”, afirmou. Conforme disse, a empresa recebe os valores contratados, mas não prova com documentos a correspondente prestação de serviços aos professores.
O contrato de R$ 87,7 milhões por 12 meses feito a partir de março de 2022, é bom para o professor, mas que a Seduc cobre o efetivo cumprimento dos termos contratuais, defendeu Wilker Barreto.
Com informação do portal BNC