
Não só os meios políticos, mas, de resto toda cidade de Manacapuru se encontra gitada, num clima de muita expectativa por conta da instrução da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que tratada do pedido de anulação das eleições no município.
De acordo com a juíza da 6a Zona Eleitoral, Vanessa Leite, a primeira reunião, segundo o rito processual, foi reservada âs oitivas das partes das coligações. Ouvidas as testemunhas arroladas, a magistrada acredita que o processo deverá ser concluído no prazo de dois dias, desde que não haja pedido de diligências.

A ação foi promovida pela coligação do então candidato Angelus Figueira (PP), segundo colocado nas eleições, baseado em supostos crimes de natureza eleitoral, praticados em favor do então candidato eleito, Beto D’ângelo (PROS), como favorecimento da Polícia Militar e uso de funcionários da Secretaria Estadual de Educação, também, em favor de Beto, defendido pela advogada Maria Benigno.
Embora os advogados de Angelus Figueira admitam como irrefutáveis as provas colhidas e inseridas nos autos, Beto D’ângelo diz que respeita o trabalho dos patronos do ex-candidato , mas que não concorda com as alegações de seu adversário que, segundo destacou, os últimos anos amargou quatro derrotas eleitorais. Fizemos uma campanha limpa. Pretender invalidar o pleito é o mesmo que colocar em dúvida o trabalho sério da Justiça Eleitoral. Basta! Manacapuru conheceu quatro prefeitos em oitos anos. Basta! A população precisa de paz e o município retomar o seu crescimento”, ressalta
Segundo ele, Manacapuru já sofreu bastante com disputas de caráter meramente pessoal,em nome de grupos e em defesa do poder. Ele disse, também, que confia na justiça de seu país não só quanto à questão eleitoral de Manacapuru, mas pela defesa do bem comum independentemente das circunstâncias.
Conforme enfatizou, a decisão do povo é soberana que deverá ser confirmada pela justiça com o não-reconhecimento do processo.
“Perdi as eleições na zona rural para o candidato e prefeito Jaziel Tororó e na cidade para Figueira. No geral, entretanto, o povo decidiu pelo meu nome”, comenta.
Beto D’ângelo foi eleito com 27% dos votos válidos computados no dia 30 de outubro passado. Figueira foi o segundo colocado e Tororó o terceiro.
O Brasil está precisando realmente e urgentemente de uma reforma política diminuindo os bezerros para mamá tanto nas tetas da União que é o caso dessa tão absurda pulverização de partidos isso atrapalha a realização de qualquer trabalho pelo governo pois terá que fazer acordo com todos eles se quiser governar. Isso acontece em todas as três esferas.