
Humaitá, localizada a 580 quilômetros de Manaus, figura na 12ª posição global, com um nível alarmante de 207 microgramas por metro cúbico (PM2.5) de material particulado no ar. Maués, a 255 quilômetros de Manaus, ocupa a 17ª posição, com um índice de 179 PM2.5. Manaus, a capital do estado, aparece na 22ª posição, com um nível de 167 PM2.5.
Esse quadro preocupante é consequência direta da densa fumaça resultante dos incêndios florestais que têm assolado o Amazonas, especialmente na região sul do estado. Os focos de incêndio, inicialmente concentrados em áreas mais remotas, já se espalharam, atingindo não só a capital, mas também diversas outras cidades do estado.

A situação tem gerado preocupações quanto à saúde pública e ao impacto ambiental, exacerbados pelas condições climáticas e pela ausência de chuvas significativas na região. Especialistas alertam para o aumento dos riscos à saúde, incluindo problemas respiratórios e cardiovasculares, devido à exposição prolongada a altos níveis de poluição do ar. A qualidade do ar na região está se deteriorando rapidamente, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e destacando a necessidade urgente de medidas de controle e mitigação dos incêndios.