

A Igreja no Brasil fiel à sua missão evangelizadora tem participado da história da sociedade brasileira, desde a chegada dos primeiros missionários, em 1500.
A presença dos missionários, leigos e leigas, inspirados do amor de Jesus, suscitou, desde o início, várias obras de assistência social aos mais necessitados, de promoção humana. Em todos os momentos importantes da vida de nosso país, a Igreja nunca deixou de participar e de colaborar com a construção de uma sociedade mais justa, humana e fraterna. A Igreja nunca se manteve indiferente às situações vividas pelo povo brasileiro.
Com a Campanha da Fraternidade de 2015, a Igreja reafirma à sociedade seu compromisso, a exemplo de Jesus, de colocar-se a serviço de todos os brasileiros na sua missão espiritual e religiosa que lhe é própria e de colaborar com todos na promoção da dignidade da pessoa humana, de seus direitos e do bem comum.
Objetivo geral da CF – 2015 CNBB
– Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.
– Objetivos específicos:
– Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual;
– Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizantes;
-Identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral;
– Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas;
– Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade;
– Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária. Fonte: www.portalkairos.net
Durante a cerimônia de abertura da CAMPANHA DA FRATERNIDADE, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, destacou o compromisso do governo com a emancipação dos pobres. “Defendemos os pobres, não a pobreza. Queremos que os pobres se libertem”, disse. “Queremos que as pessoas se tornem protagonistas, sujeitos de sua vida e de sua história.”
Para a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, pastora Romi Márcia Bencke, a campanha destaca a necessidade de promover o debate de valores éticos e também do papel missionário da Igreja. “O tema da campanha deste ano nos desafia para uma ética global de responsabilidades. Ajuda-nos a refletir sobre o nosso papel enquanto igrejas e enquanto religiões.”
Por fim, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos Vinícius Furtado, defendeu medidas urgentes para a proteção e o acolhimento aos mais pobres e uma reforma política no país. “A luta por dignidade, justiça e igualdade é o elo que deve nos unir”, disse. “Precisamos dar um passo adiante na atual situação de um sistema político desigual. Há a necessidade de todas as instituições participarem desse esforço em busca de um sistema político igualitário.”
No diálogo, a Igreja está a serviço de todas as pessoas. Ao servir, ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica. No serviço, ela edifica o Reino de Deus.( RAIMUNDA GIL SCHAEKEN – Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR)