
Indígenas das regiões do Alto e Médio Rio Negro, no Amazonas deverão ter um atendimento diferenciado pela Caixa Econômica Federal, com relação ao recebimento do auxílio emergencial. O objetivo, conforme a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), é evitar aglomerações e a propagação da covid-19 entre os indígenas.
As medidas deverão ser adotadas pela instituição bancária até o fim da semana. Em São Gabriel da Cachoeira (a 858 quilômetros de Manaus), por exemplo, em face do intenso fluxo de movimentação dos indígenas entre aldeias e a sede do município, para saque dos benefícios, formou-se um cenário calamitoso de contaminações pelo novo coronavírus.
Filas quilométricas e aglomerações colocam em risco a integridade da saúde dos indígenas.
Além disso, com frequência, houve falta de cédulas para pagamentos em espécie, prolongando ainda mais o tempo dos indígenas na cidade.
Foi fixada multa de R$ 10 mil por dia, se descumpridas as medidas. No caso da insuficiência do número de cédulas foi fixada multa de R$ 500 para cada indígena que não for atendido.