
A indústria de injeção plástica Maza da Amazônia resolveu terceirizar a ‘mão-de-obra dos haitianos, venezuelanos e dos brasileiros que estão fora do mercado de trabalho por falta de oportunidade por salários, também, fora da realidade do mercado.
Ou seja, está contratando os trabalhadores menos remunerados e qualificados do mercado, pagando salário mínimo e sem direito a nenhum benefício garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A denúncia está sendo feita por diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), que só esta semana teve dois de seus integrantes sindicais demitidos, porque resolveram cobrar uma posição da empresa em relação aos descasos que vão da alimentação aos contratos irregulares de trabalho.
O Sindicato também está denunciando a Maza da Amazônia por prática ilegal na contratação de diaristas. “A empresa contrata diaristas por R$ 40 a diária e, ainda assim, não paga em dia”, destaca.
A Maza herdou todas as irregularidades e desmandos da ex-Flecstrônics, que era denunciada pelo Sindicato por oferecer ‘alimentação estragada’ aos seus trabalhadores.