Instituto desenvolve campanha de reflorestamento em Manaus

Iniciativa prevê o plantio de 18 mil metros quadrados por ano - Foto: Divulgação

Um estudo realizado pela Rede Amazônica de Informação Ambiental Georreferenciada (Raisg) identificou que 68% das áreas de proteção e territórios ambientais indígenas da Amazônia estão sob ameaça. Outro balanço feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que em junho deste ano, o desmatamento da Amazônia foi 88% maior em relação ao ano passado.


Pensando em auxiliar e contribuir com o reflorestamento da capital amazonense para manter a grande biodiversidade, o projeto Especialistas do Bem do ESP Amazonas lançou a campanha “Plantando o futuro”, onde a cada mensalidade paga, o instituto plantará uma árvore.

Por mês, centenas de árvores popularmente conhecidas como “Oiti”, “Ipê” e palmeiras da região serão plantadas. Em um ano, o instituto espera reflorestar 18 mil metros quadrados de área, equivalente a dois campos da Arena da Amazônia.

Segundo o diretor de crescimento do Instituto, Fabio Sarrafe, o projeto visa colocar a Amazônia em primeiro lugar. “Como instituto de educação, nós acreditamos que precisamos formar não apenas especialistas, mas seres humanos conscientes. E a Amazônia está correndo um grande perigo, então o ESP, com ajuda de seus alunos e colaboradores, está engajado na luta para o reflorestamento de áreas desmatadas em Manaus”, explicou.

A iniciativa prevê o plantio de 18 mil metros quadrados por ano – Foto: Divulgação

Por que o reflorestamento é importante?

O processo de reflorestamento promove o sequestro de gás carbônico (CO2) da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e consequentemente, desempenhando um importante papel no combate ao efeito estufa. Dessa forma, conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes.

Além disso, o reflorestamento é de grande importância no aumento dos recursos hídricos e na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes.

Ao longo dos últimos 40 anos, cerca de 20% da floresta amazônica foi cortada ou destruída, e os cientistas temem que outros 20% da floresta se perderão nas próximas duas décadas se não houver uma conscientização ambiental por parte da sociedade.

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