Jonas Pinheiro Mendes, de 31 anos, conhecido como “Colinha”, e apontado como um dos gerentes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso, em flagrante, hoje, terça-feira (27), por policiais da 2ª Seccional Norte
A ação contou com o apoio de servidores lotados no 27º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e ocorreu em frente à casa onde “Colinha” morava, localizada na Rua Jerusalém do bairro Nossa Senhora de Fátima, zona Norte.
De acordo com o delegado titular da 2ª Seccional Norte, Fernando Bezerra, foram apreendidas no local 89 trouxinhas de pasta base de cocaína, uma porção pequena de maconha e uma porção média da mesma substância. O material ilícito estava enterrado no quintal do imóvel.
“Fomos até o local para cumprir um mandado de prisão em nome de Timóteo Monteiro Ramos, de 31 anos, também envolvido na prática ilícita. Avistamos Jonas na companhia de Timóteo e quando resolvemos fazer a abordagem Timóteo conseguiu empreender fuga, mas conseguimos prender Jonas, que havia acabado de receber os entorpecentes do comparsa”, explicou Fernando Bezerra.
Conforme a autoridade policial, R$ 23 em espécie e uma motocicleta modelo Honda CB 300, de cor preta e placa PHC-3616, pertencentes a Timóteo, também foram apreendidos pelos policiais civis durante a ação.
O delegado titular do 27º DIP, Márcio André Campos, informou que Jonas possui passagem pela Justiça por envolvimento com tráfico de drogas e roubo. “Pelo que se percebe, ele faz da venda de entorpecentes um meio de sobrevivência. Ele será novamente autuado em flagrante por tráfico de drogas e ainda por associação para o tráfico. Posteriormente será encaminhado à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde ficará à disposição da Justiça”, concluiu.
Facção
As investigações realizadas pelas equipes da 2ª Seccional Norte, indicam que Jonas e Timóteo são integrantes do PCC. O delegado Fernando Bezerra afirmou que ambos são subordinados a um homem identificado até o momento como “Smile”, apontado como chefe da facção criminosa no âmbito da zona Norte de Manaus.
O delegado ainda revelou o modo de operação da dupla. “Timóteo pagava determinado valor a Jonas para que ele armazenasse as substâncias ilícitas em casa. Jonas também era encarregado de vender o material e repassar semanalmente a Timóteo o lucro obtido com a prática ilegal”, disse.