

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última sexta-feira que a parte da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em que o ex-deputado federal André Vargas é citado seja remetida à Justiça Federal em Curitiba.
Com a cassação de Vargas pelo plenário da Câmara dos Deputados, no dia 10 deste mês, ele perdeu foro privilegiado e deve responder às acusações na Justiça de primeiro grau. A partir de agora, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato, deve instruir o inquérito contra o ex-deputado.
André Vargas não chegou a ser investigado na Operação Lava Jato. No entanto, a suspeita de envolvimento entre o parlamentar e o doleiro Alberto Youssef foi descoberta durante o processo.
Conforme as investigações, Vargas usou um avião do doleiro para uma viagem a João Pessoa. O empréstimo da aeronave foi discutido entre os dois por mensagens de texto no início de janeiro.
Em outras mensagens, Vargas e o doleiro discutiram assuntos relacionados a contratos com o Ministério da Saúde, por meio do Laboratório Labogen, empresa acusada de ter ligações com Youssef.