

O presidente da assembleia, Josué Neto, disse que está preocupado com os problemas que podem decorrer da falta de aterros sanitários nos municípios do interior, principalmente em relação às doenças e à poluição do ar. Ele fez a observação na sessão desta terça-feira (19) durante sessão do dia e propôs aos colegas de Parlamento a formação de uma frente parlamentar para ajudar as prefeituras do interior a conseguir os recursos necessários para a implantação dos seus aterros sanitários.
O presidente Josué Neto observou que apesar dessa responsabilidade ser dos prefeitos, as prefeituras não têm condições financeiras de assumir esse tipo de investimentos, que é dos mais caros, por isso sugeriu aos deputados a criação de um movimento dentro da Assembleia para promover o diálogo com os prefeitos e o governo estadual, e com o governo federal a fim de avançar na questão dos aterros sanitários nos municípios.
Josué Neto disse que a não resolução dos problemas dos lixões nas cidades do interior é fator de agravamento na questão da saúde pública, assim como na poluição ambiental. Segundo ele, um agravante é a prática da queima do lixo pelas pessoas, algo que não faz mal só para a população como também para o meio ambiente. Josué Neto citou como exemplo as cidades de Parintins e Nhamundá, onde os lixões já se encontram dentro da área urbana, atingindo centenas de moradores no seu entorno.
“Esse é um tema importantíssimo e o trabalho que nós podemos fazer é grande, como por exemplo, avançar nas discussões, aumentar o debate na Casa, trazendo o assunto para as comissões que tratam sobre esse assunto, como a de Serviços Públicos, de Assuntos Municipais, de Meio Ambiente e de Saúde, pois sendo um tema com variantes transversais, várias são as ações e as formas de se abordar”, disse.