
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira (25) o pedido do Ministério Público para anular o júri de 2016 que condenou Elize Matsunaga. A Justiça também não concedeu a solicitação da defesa dela para reduzir a pena da mulher que matou e esquartejou o marido em 2012 em São Paulo.
Com a decisão desta quarta-feira, ficou mantido o julgamento que condenou a bacharel em Direito à pena de 19 anos, 11 meses e um dia de prisão em regime fechado pelo assassinato de Marcos Kitano Matsunaga, esquartejado e baleado. A informação foi confirmada nesta tarde pelo advogado de defesa, Luciano Santoro.

“A defesa entende que o TJ entendeu corretamente ao não anular o júri”, disse Santoro. “Em relação ao Tribunal ter negado a redução da pena, vou recorrer ao Superior Tribunal de Justiça”, afirmou.
Segundo a assessoria do TJ, a decisão foi unânime e votaram o relator, Freitas Filho, o desembargador revisor, Otávio Rocha, e o desembargador Reinaldo Cintra, todos da 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça. Não foi informado, no entando, os argumentos dos desembargadores para negarem o pedido e manter o júri.
Fonte: G1