‘Levante MAO’ promove apresentações cênicas e shows no Coletivo Difusão

Foto: Divulgação/ Movimento Levante MAO

De 3 a 5 de outubro, o movimento artístico independente “Levante MAO” apresentará a mostra “LEVANTEse COLETIVEse”, com o apoio Coletivo Difusão e da Prefeitura de Manaus. Na programação, apresentações cênicas e uma performance musical, além de uma roda de conversa com artistas e convidados sobre os temas: “Censura” e “Levantar-se e Coletivar-se”. Todos os dias, a mostra iniciará às 19h, na nova sede do Coletivo Difusão, na avenida Joaquim Nabuco, nº 2.092, Centro, no entorno da rua Tarumã. A entrada por dia custa R$ 5.


A iniciativa é composta pelas obras cênicas: “Transpirarte”, de Francis Baiardi; “Ensaio de Parecenças”, de Francisco Rider; “Recolon”, de Leonardo Scantbelruy; e a performance musical da cantora convidada Elisa Maia.

“Enquanto artistas independentes de Manaus, nós notamos certas dificuldades em se fazer e realizar arte. O nosso movimento já existe há mais ou menos dois anos e estamos sempre promovendo ações como essas, que pensam formas de arte, na condição do artista, assim como políticas públicas necessárias e que atendam a nossa classe artística”, ressaltou o artista Leonardo Scantbelruy, um dos membros do movimento Levante MAO.

Já a roda de conversa acontecerá após cada dia de apresentação. Na ocasião, Michelle Andrews, Wanessa Leal, Jorge Bandeira e Associação Crioulas do Quilombo irão compor o corpo de mediação.

Foto: Divulgação/ Movimento Levante MAO

A mostra

A LEVANTEse COLETIVEse tem como estímulo o desejo dos artistas independentes do Movimento Levante MAO de apresentarem ao púbico manauara suas novas criações cênicas. Além disso, uma iniciativa artista de levantar-se coletivamente para criar modos e possibilidades de existir artisticamente perante as dificuldades impostas pela atual crise econômica no país.

“Recolon”, de Leonardo Scantbelruy, parte de uma experiência humana e social ocasionada pelos impactos de instalações de usinas hidroelétricas na bacia do rio Madeira, em Rondônia, que por meio de um processo de políticas públicas neoliberais degrada em vulnerabilidade e risco à vida na Amazônia.

“Ensaio de Parecenças”, de Francisco Rider Performer, ensaia repetidamente em fluxos de movimentos, gestos, poses e falas ̶ possibilidades de parecenças com ícones da música pop internacional, assim, provocando a reflexão: o mundo contemporâneo está envolto em aparências e simulacros, onde o padrão de beleza, de comportamento e de ser e estar no mundo é o das divas pops/selfies, impostos pelas mídias sociais, pela sociedade de massa e do consumo e pela indústria cultural. Existem componentes fascistas nessas imposições? Nonsense, humor e ironia estão presentes nesse ensaio performativo.

“TranspirArte”, de Francis Baiardi é o sentimento de criação de uma obra em muitos/todos momentos de quem pensa e pesquisa arte. É o fazer, dizer, ser e sentir. É ir para a rua, é ser presente, é acessar sentimentos profundos para transpirar. É vida, labuta e resistência de um ofício.

Artigo anteriorCrianças abandonadas pelos pais são resgatadas pela PM no Tancredo Neves
Próximo artigoTenente da Polícia Militar domina sete dialetos indígenas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui