O licenciamento ambiental para a construção de um aterro sanitário em Iranduba (a 35 quilômetros de Manaus) foi interrompido após decisão judicial. A estrutura, conforme a Justiça, pode prejudicar os moradores próximos à área do lixão.
Residentes de comunidades como Bom Jesus, Paricatuba, entre outros, denunciaram a obra ao Ministério Público do Amazonas (MPAM). De acordo com os populares, a obra do aterro coloca em risco o meio ambiente, pois pode contaminar as águas, além de deixar lixo espalhado pela estrada.
Com as denúncias, o MPAM recomendou ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) que cancele o licenciamento e audiências públicas previstas. O órgão ministerial pediu, ainda, a liminar para interrupção do processo de licenciamento ambiental e de todas providências para instalar o sistema de tratamento de resíduos de Iranduba pela referida empresa, incluindo a audiência prevista.