Líder de Bolsonaro na Câmara é acusado de receber propina

Ricardo Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)

Ex-presidente da empreiteira Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão cita em delação premiada o pagamento de propinas ao novo líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, em duas oportunidades de negócios.


O novo líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), recebeu pagamentos de propinas em 2011 e 2013, de acordo com ex-presidente da Galvão Engenharia Eduardo Queiroz Galvão. A informação é da coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo.

Ricardo Barros é um dos protagonistas da delação premiada dos executivos da Galvão Engenharia, homologada em dezembro de 2017 pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os fatos que constam na delação ocorreram em 2011, quando Ricardo Barros era secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa (PSDB), no Paraná. Ele ocupou o cargo para, de acordo com a coluna do Globo, intermediar a venda de 49,9% da São Bento Energia à Copel, quando pediu R$ 1 milhão mais 1,5% do valor total que a estatal paranaense aportasse em investimentos na empresa. As conversas para o acordo foram realizadas na própria sede do PP em Curitiba.

Em 2013, numa segunda oportunidade de negócios, Barros ajudou, ainda de acordo com o relato que consta da delação, a destravar a venda do restante da São Bento (50,1%) à Copel, quando a Galvão resolveu abandonar o setor de energia. Ele pediu R$ 1,2 milhão e mais 2,5% do valor total da transação, um negócio que saiu por R$ 160 milhões, convertidos em doações ao PP do Paraná, do qual era o presidente regional.

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