
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter o tom de cobrança à ONU durante a 79ª Assembleia Geral, em Nova York, nesta terça-feira (24). Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro a discursar, e Lula deve criticar a posição da organização em questões climáticas.
Às vésperas da COP30 e em meio a uma das maiores secas do Brasil, é esperado que Lula reforce a importância das ações ambientais e cobre financiamento dos países ricos, além de pedir a reforma dos organismos multilaterais.
Em discurso no domingo (22), Lula destacou a falta de “ambição, ousadia, coragem e vontade política” da ONU, ressaltando que as “limitações” da organização foram expostas pela mudança climática. Ele criticou os níveis insuficientes de redução de emissões e enfatizou a necessidade de discutir a crise climática sob a ótica da justiça social.
Nesta terça, Lula promoverá uma mesa redonda em defesa da democracia, em parceria com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, reunindo líderes globais para combater extremismo, desigualdade e desinformação. Também se reunirá com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e discutirá o acordo Mercosul-União Europeia.
Na segunda-feira (23), Lula participou da premiação da iniciativa Goalkeepers, organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates.
Fonte: R7