Mais de 1.200 objetos ilícitos foram apreendidos em revista da SEAP, em 2016

Revistas feitas com detector de metais/Foto: Karla Lyra

De janeiro a dezembro de 2016, foram realizados procedimentos de revistas, nas unidades prisionais que resultaram na apreensão de 1.285 objetos ilícitos, segundo balanço apresentado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), hoje, terça-feira (20), medidas que foram implantadas neste ano, e que são efetivadas, apenas por servidores da Seap e da Umanizzare Gestão Prisional, sem a presença da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Pedro Florencio, as revistas se baseiam nos conceitos de humanização, respeitando o espaço e pertences dos internos, sem deixar de lado o objetivo de retirar materiais proibidos de circulação. “As revistas têm a função de localizar objetos ilícitos, em especial os aparelhos celulares, entorpecentes e estoques, que são objetos que não contribuem para a ordem e disciplina do sistema”.


Revistas feitas com detector de metais/Foto: Karla Lyra

Entre os materiais mais apreendidos estão: 360 estoques e facas, 316 carregadores de celular, 202 celulares, 109 chips de celular, 78 bebidas alcoólicas, 70 baterias de celular, 65 ferramentas diversas, 38 trouxinhas de entorpecente, 30 cartões de memória e pen drive, três armas de fogo e outros 14 objetos diversos.

Ao longo deste ano, um total de 18 revistas foram realizadas na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa (CPDRVP), Centros de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e Masculino (CDPM), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) dos regimes fechado e semiaberto, Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).

Para Pedro Florencio a atuação dos servidores da Seap e Umanizzare nos procedimentos de revista humanizada é fundamental para alcançar o êxito nas missões. “Recomendamos a todos os servidores que participam da revista o zelo, respeito, responsabilidade e compromisso na atividade executada. Até o presente momento nenhuma ocorrência negativa foi registrada sobre o desempenho profissional e ético dos servidores nessas ações, fato reconhecido inclusive pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM)”.

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