Mais de dois meses após o início da pandemia do coronavírus, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Abip) informou que a doença já atingiu 44 povos indígenas. Ao todo, já foram registrados 610 casos e 103 mortes.
Já a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) indica que foram 402 casos confirmados e 23 óbitos. O relatório da secretaria, que é vinculada ao Ministério da Saúde, foi atualizado na segunda-feira (18) e também registra 151 casos suspeitos da doença.
O estado que concentra mais óbitos de indígenas por covid-19 é o Amazonas, que soma 78 casos, pela contagem da Apib. Empatados com sete casos cada, Pará e Pernambuco aparecem logo depois. Na sequência estão Ceará (4), Roraima (3), Alagoas (1), Amapá (1), Rio Grande do Norte (1) e São Paulo (1).
Entre os povos que apresentam circulação do vírus estão anacé, arapiun, apurinã, atikum, assurini, baniwa, baré, borari, dessana, fulni-ô, galiby kalinã, guarani mbya, guarani kaiowá, guajajara, xigkarayana, huni kuin, jenipapo kanidé, karitiana, kariri xocó, kaingang, karipuna, kokama, macuxi, mura, munduruku, pandareo zoro, pankararu, pankará, palikur, pipipã, pitaguary, potiguara, sateré maué, tabajara, tariano, tapeba, tembé, tikuna, tukano, tupinambá, tupiniquim, warao, xavante e yanomami.
