
Mesmo com ameaça de demissão em massa, multa de R$ 300 Mil/hora, procuradoria do município dizendo que vai endurecer o jogo contra sindicalistas e o prefeito Arthur Neto (PSDB) indo para a imprensa dizer que vai resolver o problema da greve à força, os Rodoviários decidiram que vão cruzar os braços nessa sexta feira (1º de junho), com 100% dos ônibus parados nas garagens.
Na coletiva que deu à imprensa na tarde desse feriado de Corpus Christi (31), o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, lamentou que as negociações tenham caminhado para o confronto com os empresários, mas ele não pode permitir que o sistema demita mais de 4 Mil trabalhadores, tudo porque não querem pagar 3% de reajuste salarial.

“Hoje, dia 31 de maio, feriado, não apareceu ninguém para negociar a paralização, nem o prefeito, nem o Sinetram, nem os empresários”, apontou Givancir. O sindicato sempre esteve aberto para negociação, continuou ele, mas os empresários não querem dar absolutamente nada. Por conta disso, seria mantida a greve dentro do que estava estabelecido pela Justiça do Trabalho. Rodaria 70% e ficaria 30% parados.
Decisão na rede social
Sabendo que o prefeito Arthur Neto não iria interceder pela categoria, que os empresários ficariam impunes mesmo diante de ter abandonado a mesa de negociação com o prefeito nada fazendo, os trabalhadores começaram a se movimentar em grupos de Whatsapp e decidiram por paralisar a frota de ônibus urbanos em 100%, a partir das 04 horas, desse dia 1º de junho, em toda Manaus.
No fechamento dessa nota o Portal tentou entrar em contato para que o presidente Givancir comentasse a nova decisão da categoria, mas não foi possível. Ele estava com seu telefone celular fora de área.