Falta de infraestrutura leva moradores de Manaus a buscarem auxílio no ‘ativismo social’

A publicitária Cileide Moussalen busca reparar a ausência do poder público em áreas com população de baixa renda e qualidade de vida - foto: divulgação

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que Manaus é segunda capital brasileira com a maior concentração de população em áreas com baixíssimas ou precárias condições de vida, conforme o estudo denominado “Tipologia Intraurbana”, elaborado no ano passado.


A precariedade na infraestrutura das comunidades tem levado moradores a buscarem auxílio no ‘ativismo social’, desenvolvido por empresários e profissionais liberais, como apontou o líder comunitário Manoel Silva, do Lago Azul, no bairro Santa Etelvina, na zona Norte da capital.

A publicitária Cileide Moussalen busca reparar a ausência do poder público em áreas com população de baixa renda e qualidade de vida – foto: divulgação

“Graças a pessoas que tiram uma parte do seu tempo durante o dia que a nossa comunidade (Lago Azul) tem recebido importantes benefícios estruturais. Entre as pessoas que contribuem para essas melhorias está a publicitária Cileide Moussalen, que realiza um importante trabalho aqui desde o ano passado”, afirmou Silva.

Cileide informou que desenvolve o ativismo na comunidade Lago Azul e em outras áreas de difícil acesso em Manaus por meio da intermediação das demandas junto ao Poder Público com o apoio de um grupo de empresários, que encontraram nas comunidades uma forma de praticar a solidariedade.

Metrópole

“Acredito que se cada pessoa fizesse a sua parte dentro das suas possibilidades, nossa cidade estaria muito mais desenvolvida. Não podemos só esperar pelo Poder Público. Manaus é uma grande metrópole com mais de 2 milhões de habitantes e os recursos não são infinitos”, ponderou Cileide.

Publicitária Cileide Moussalen – foto: divulgação

Além do Lago Azul, a emprestaria, também, tem atuado junto a um grupo de amigos na comunidade Nobre, também, na zona Norte, como afirmou o líder comunitário Fernando Silva. “O apoio da Cileide juntos moradores nos ajudou na busca da melhoria da qualidade de vida, principalmente, dos idosos e crianças”, disse.

Outra comunidade beneficiada pelo ativismo social organizado pelo grupo de Cileide Moussalen é a comunidade Coliseu, no Ramal do Brasileirinho, com, aproximadamente, 7 mil moradores. O local é recém-fundado e sofre com a escassez de medidas socioeconômicas.

“Estamos desenvolvendo o trabalho de coleta de demandas para intermediação com o Poder Público. Muitas vezes, o encaminhamento de um ofício ao setor correto das secretarias pode acelerar substancialmente a realização das ações reivindicadas pelos moradores”, concluiu a empresária e ativista social.

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