Marina Silva diz que sente ‘profunda tristeza’ com morte de Campos(Atualizada)

Marina Silva em entrevista à imprensa/Foto: Evelson Freitas(Estadão)
Marina Silva em entrevista à imprensa/Foto: Evelson Freitas(Estadão)
Marina Silva em entrevista à imprensa/Foto: Evelson Freitas(Estadão)

A ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa de Eduardo Campos à Presidência da República, afirmou em coletiva de imprensa hoje, quarta-feira (13), em Santos, sentir “profunda tristeza” com a morte de Campos.

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos morreu nesta manhã após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo.


“Quero pedir a Deus que sustente a Renata, ao Zé, ao João, a Duda, ao Pedro, o pequenino Miguel e a todos os familiares dos companheiros de Eduardo Campos. Essa é sem sombra de dúvida uma tragédia que nos impõe luto e profunda tristeza, que sei que os brasileiros todos igualmente estão compartilhando com cada um de nós”, afirmou Marina, em referência à mulher de Campos, Renata, e aos cinco filhos dele – o mais novo tnasceu no começo deste ano.

Marina Silva afirmou que, durante os dez meses de convivência com Campos, aprendeu a admirá-lo. “Durante esses dez meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideais de vida. Dez meses de intensa convivência. […] Eduardo estava empenhado com esses ideais até os útlimos segundos de sua vida.”

Em uma declaração rápida, Marina disse ainda que guardará imagem de Eduardo Campos “cheio de alegria, sonhos e compromisso”. “A imagem que quero guardar dele é da nossa despedida. Cheio de alegria, sonhos e compromisso. É com essse respeito que peço que Deus possa consolar a sua família”, afirmou.

A ex-senadora, que estava abatida, não comentou sobre se será ou não a candidata do PSB à Presidência. Após a declaração, ela não respondeu nenhuma pergunta dos jornalistas.

PSB terá que escolher novo nome
Com a morte de Campos, o PSB poderá escolher em até dez dias um novo nome para concorrer à Presidência da República pelo partido.

De acordo com a legislação eleitoral, é “facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o término final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado”.

Ainda conforme a lei, o registro do novo candidato precisa ocorrer até dez dias depois do fato que deu origem à substituição.

Marina poderá ser mantida na mesma posição na disputa, a de vice, ou se tornar a candidata do partido à Presidência.

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