Ao confirmar a decisão do procurador do Tribunal de Contas do Estado – TCE-AM, Carlos Alberto Almeida e do Ministério Público – MP em processar o diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Monteiro de Paula por compra de ingressos para a Copa, sem licitação e distribuído entre amigos, vereadores e secretários, o vereador Mário Frota (PSDB) sai em defesa do presidente e questiona o posicionamento dos órgãos estaduais a respeito do caso.
Para o vereador Mário Frota os gastos do município com os ingressos é “fichinha” diante dos gastos superfaturados feitos com a ponte sobre o Rio Negro e as obras da Arena da Amazônia.
Frota diz que nos casos anteriores, “o TCE e o Ministério Público agiram de forma tímida, quase pedindo desculpas frente aos escândalos de superfaturamento envolvendo a Ponte Rio Negro e a Arena da Amazônia”.
O vereador Compara a ilegalidade na construção dos dois bilionários empreendimentos públicos, aos gastos do município com os ingressos, que nesta sexta-feira serão devidamente ressarcidos como “uma gota d’água espalhada no oceano”, mesmo assim, os procuradores estão dando mais importância para o “caso dos ingressos” do que para os outros escândalos maiores.
