
O delegado da Polícia Federal em Roraima, Alan Robson, informou nessa quarta-feira (21) que as investigações da Operação Ponte Aérea apontam que o financiamento do tráfico de drogas era feito por um médico, empresários, servidores públicos e estudantes em Roraima.
A operação, deflagrada no início da manhã, tem como objetivo combater o tráfico de drogas no estado. Segundo a PF, um grupo vendia drogas a jovens de ‘alto poder aquisitivo’ em Boa Vista e ostentava com dinheiro do tráfico.
Ainda segundo Alan, os agentes encontraram carros de luxo em três domicílios investigados na capital. Os envolvidos foram presos com notas em dólares e reais, drogas e relógios de marca.
A Polícia Federal não divulgou o valor movimentado no período de atuação e nem as identidades dos suspeitos.
Entre as apreensões, a polícia encontrou 149 Kg de entorpecentes, a maioria skunk, conhecida como ‘supermaconha’. Ela possui alto teor de THC, principal componente ativo da droga. Com o bando, a polícia também encontrou certa quantidade de drogas sintéticas.

De todos os nove mandados de prisão preventiva apenas um não foi cumprido porque o suspeito ainda não foi localizado e é considerado foragido da Justiça.
Entre os suspeitos detidos, dois confessaram que estavam a serviço da associação criminosa alvo da operação ‘Ponte Aérea’ e os demais não se pronunciaram.
“Essa organização utilizava ‘mulas’ que foram presas durante o período da operação e hoje a gente trabalha em cima dos ‘cabeças’, que são os coordenadores dessa atividade criminosa”, declarou Alan Robson.
Fonte: G1