


Em reunião realizada na manhã de hoje, segunda-feira (05), a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) discutiu questões relacionadas ao transporte para pessoas com deficiência (PCD) e o turismo adaptado no Amazonas, enfocando quais as medidas que estão em prática e quais ações são necessárias para fomentar o segmento, reunindo Associações de Taxistas de Manaus, Sindicato dos Taxistas de Manaus, Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e diversas Associações ligadas à Defesa das Pessoas com Deficiência.
A chefe do Departamento de Programas e Projetos da AmazonasTur, Elísia Cristina, apresentou propostas para os taxistas que queiram investir em carros adaptados. “Vamos apresentar, caso os taxistas concordem, uma proposta para a prefeitura de concessão de placas para aqueles que estiverem interessados em trabalhar em taxis adaptados ou um financiamento do Governo do Estado, através da Afeam (Agência de Fomento do Amazonas) para adaptação dos carros, que custa em torno de R$30 mil, fora o valor do automóvel”, exemplificou.
Entre os taxistas das associações que estavam presentes na reunião, as principais dúvidas eram relacionadas ao retorno do investimento feito e quanto à possibilidade de mudança na concessão para trabalhar sem adaptação.
Para o presidente do Sindicato dos Taxistas de Manaus, Luiz Augusto Lins, o trabalho em um táxi adaptado é viável, mas o preço da adaptação ainda é um desafio. “É preciso um incentivo dos nossos governantes para que esta adaptação seja realidade, pois hoje vejo boa vontade de boa parte dos taxistas, carregando os cadeirantes nos braços, acomodando no carro. Diante disso percebemos que existe o interesse, mesmo com todas as dificuldades”, afirmou.
Já a representante da Associação de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (AAPNE), Maria do Perpétuo Socorro Dias, lembrou que mais do que a adaptação, é importante preparar os condutores. “A questão vai além da aquisição do carro adaptado, porque é importante preparar as pessoas que vão conduzir os táxis, pois existem taxistas que se recusam a t