Mensagem no celular de Bolsonaro tinha uma ‘trama macabra’ para prender Lula após a eleição

Bolsonaro e Anderson Torres tramaram plano para prender Lula após a eleição - foto: recorte/arquivo

Segundo mensagens que teriam sido encontradas no celular de Bolsonaro, o plano, juntamente com o seu ajudante Anderson Torres, era vencer a eleição, instaurar um inquérito contra Lula e prendê-lo logo no início de 2023. Deu tudo errado. O tiro saiu pela culatra.


Jair Bolsonaro (PL) pretendia prender Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de 2023, caso ganhasse as eleições 2022. Segundo a coluna do jornalista Daniel Cesar, do IG, as conversas entre Bolsonaro e o então ajudante da trama, o ex-ministro da Justiça preso, Anderson Torres, sobre uma eventual prisão de Lula, teriam sido encontradas no celular do bolsonaro.

Trechos das conversas entre ex-mandatário e Anderson Torres, segundo a coluna, indica um plano macabro para prender Lula. “Uma fonte revelou que Bolsonaro queria que a PF investigasse Lula e pedisse sua prisão preventiva, enquanto Torres seria encarregado de encontrar um juiz ‘disposto’ a assinar a ordem de prisão”, destaca a reportagem.

Ordem de prisão forjada

A ideia era aproveitar o fato de que, se fosse derrotado no pleito, Lula não teria foro privilegiado e, portanto, não seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que abriria a possibilidade de ‘arranjar’ um juiz de 1ª instância dispo$to a assinar uma ordem de prisão contra Lula, pelo mesmo sem acusação definida.

“O plano estava em andamento até o final de setembro, com a operação sendo programada para uma semana após as eleições, caso Bolsonaro fosse reeleito. O tiro saiu pela culatra.

Nos trechos disponíveis, não é revelada a acusação específica ou se havia motivação política por trás da prisão planejada.

Mudança de plano no 2º turno

Segundo uma fonte do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro ouvida pelo colunista, o plano de prisão foi mudado após o primeiro turno da eleição presidencial.

“Eles mudaram de ideia e investiram em operações durante o segundo turno para impedir as pessoas de votar. Se Lula tivesse perdido, ele estaria preso hoje”, resumiu a fonte ouvida pela reportagem. ,

Mais informação do colunista Daniel Cesar, leia aqui

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