Mesmo em estado de alerta e mobilizadas, autoridades negam surto de H1N1, em MT

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

As Secretarias Municipal e Estadual de Saúde negam de forma contundente a existência de surto da gripe H1N1 – também conhecida como ‘gruipe suina’. Porém os postos de saúde de Cuiabá e Várzea Grande, como também alguns hospitais dos municípios, estão em alerta e realizando a vacinação. No mês passado alguns casos foram confirmados, como de um homem que pediu para não ser identificado e ficou internado na UTI do Hospital Santa Helena, por mais de 20 dias e só agora houve melhora no quadro do paciente. “Eu escapei por um milagre”, disse o paciente.
De 1º de janeiro a 6 de junho deste ano foram notificados 132 casos de Influenza  em Mato Grosso. Destes 24 positivos para Influenza H1N1, um positivo para Influenza B, um positivo para influenza H3 Sazonal e dois casos de gripe por critérios epidemiológicos e os demais estão sob investigação.


Fora isso, foram notificados 15 óbitos, sendo 12 confirmados por H1N1 – quatro em Cuiabá, um em Rosário Oeste, um em Várzea Grande, um em Tapurah, um em Jaciara, um em Guarantã do Norte, dois em Rondonópolis, um em Lucas do Rio Verde; e três casos sob investigação por gripe – um em Várzea Grande, um em Rondonópolis, um em Tabaporã.

Mesmo com a ameaça de surto da doença, o sistema de saúde da capital é ineficiente, já que em alguns postos de saúde como do bairro CPAIV encontrar a vacina contra o H1N1 entre outras, só é possível na segunda e na quinta-feira, devido a falta de uma geladeira. Uma funcionária do local que pediu sigilo na sua identificação afirmou que o posto de saúde não tem vacinas todos os dias, porque não tem geladeira, e que nos dois dias que tem vacina é porque o material chega em caixa térmica, e é destinada apenas para o grupo formado por crianças com mais de 5 meses até cinco anos, idosos com mais de 60 anos, mulheres que ainda estão em dieta de parto, pessoas dependentes de medicamento, trabalhadores da área da saúde e gestantes.

De acordo com o morador do CPAI, João Augusto, idoso com mais de 60 anos, que procurou o Posto de Saúde da região saiu insatisfeito do local, já que foi acompanhado pela sua filha, com mais de 24 anos, mas a mulher não recebeu a vacina a vacina porque não se enquadrava no quadro prescrito pela Secretaria Municipal de Saúde. “Isso é um absurdo, vai que eu estou com a doença, pior ainda é ouvi do funcionário, se quiser que todos sejam vacinados vão para Várzea Grande, porque lá está vacinando todo mundo”, explicou o morador.

No Posto de Saúde do bairro Novo Terceira a vacinação está acontecendo normalmente, todos os dias, das 8:00 ás 16:00, para o grupo de pessoas estipulado, mas a funcionária Maria Nair informou que a partir do dia 16 de junho possivelmente o medicamento estará disponível para todos, sem qualquer restrição.

Já o Centro de Saúde Ana Poupina, próximo da ACRIMAT, a vacinação estava correndo normalmente, todos os dias, segundo a funcionaria Jucélia, a procura pelo medicamento foi tanto, que hoje o estoque chegou ao final hoje, mas que nos próximos dias voltara ao normal.

Em alguns lugares como condomínios fechados, os moradores estão fazendo mutirão de vacinação, que é realizada por empresas de plano de saúde e cada dose está saído a R$ 50,00.

Segundo informações de alguns funcionários da Assembleia Legislativa, houve uma mobilização durante a semana para vacinar os funcionários e mulheres gestantes que visitavam o local.

(24Horas News)

Artigo anteriorQuase 60 adolescentes são levados para delegacia em Ariquemes, RO
Próximo artigoPMDB aprova, em Convenção Nacional, apoio a Dilma nas eleições

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui