Metalúrgicos tomam posse prometendo defender o PIM

Posse da nova diretoria dos metalúrgicos - Foto: Divulgação

Em meio a ataques à Zona Franca de Manaus e às tentativas das empresas de acabar de vez com direitos trabalhistas, tomou posse a Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. O evento, de caráter comemorativo, aconteceu na sede da entidade e contou com a presença de representantes de partidos políticos, sindicatos de diversas categorias profissionais, de centrais sindicais e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM).


“Os inimigos do Polo Industrial de Manaus voltaram ao poder. Querem, a qualquer custo, desmontar um parque industrial que gera empregos, contribui para preservar o meio ambiente e se tornou referência do Brasil para o mndo todo”, destacou Valdemnir Santana, presidente do reeleito do Sindicato dos Metalúrgicos. Santana criticou duramente a medida adotada pelo ministro Paulo Guedes de elevar a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), dos concentrados para fabricação de bebidas.

O líder metalúrgico criticou também os empresários que não estão respeitando a legislação. Segundo Santana, alguns não estão respeitando o princípio da prevalência do negociado sobre o legislado, assegurado na Reforma Trabalhista. “Querem faturar sem a devida contrapartida aos trabalhadores e trabalhadoras que dção tudo de si para manter as fábricas produzindo”, disse Valdemir Santana.

O evento, de caráter comemorativo, aconteceu na sede da entidade – Foto: Divulgação

Conquistas

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos destacou as conquistas da categoria ao longo da gestão que se encerrou. Apesar das mudanças introduzidas pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) os metalúrgicos do Amazonas mantiveram vantagens como direito à creche, plano de saúde, alimentação e transpor a preços simbólicos, garantia às gestantes, além de reajustes salariais sempre acima do índice inflacionário acrescentando ganho real aos salários.

“Nossa expectativa será manter todos os direitos até aqui assegurados na Convenção Coletiva e ampliar o que for possível”, Valdemir Santana. Eles acrescenta que a Direção eleita para o mandato que se encerrará em janeiro de 2025 terá pela frente muitos embates, como a manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva, elevação do número de vagas para reduzir o desemprego no Estado e possíveis mudanças na legislação sindical que ainda estão na mira do atual governo.

“Nossa gestão deu atenção especial aos trabalhadores terceirizados, garantido a eles os mesmos direitos dos trabalhadores efetivos. Nós queremos fazer muito mais por essa parcela da população que vê nas empresas do PIM a possibilidade de obter sustento para suas famílias”, diz Santana.

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