



Inacreditável! Por incrível que possa parecer, mais ou menos cem professores da rede pública, por conta de uma pretensa paralização, sem nenhum objetivo justificado, travam o trânsito nas principais vias de Manaus.
Postados em frente ao prédio da Assembleia legislativa do Am, na avenida Mário Ypiranga, antiga Recife, eles interromperam o trânsito naquela artéria, em frente ao prédio da Assembléia Legislativa do Estado (Aleam), na tentativa de falar com o presidente da Casa, deputado Josué Neto (PSD).
Os poucos manifestantes, que se postaram em frente à Aleam, foram capazes de “congelar” o trânsito nas avenidas Humberto Calderaro, Djalma Batista, todas as vias do Parque Dez, Darcy Vargas, Boulevard Álvaro Maia, avenida Torquato Tapajós, no sentido centro-bairro… enfim!… um mini-movimento que paralizou a cidade por mais de quatro horas.
Os prejuízos foram incalculáveis. Até mesmo a guarnição da Polícia Militar que se encontrava no local, acha que a quantidade de professores naquele movimento de paralisação, não justifica qualquer tipo de investimento policial e nem o prejuízo causado, inclusive, na imagem dos grevistas.
A população motorizada de Manaus, estava revoltada com tamanho tumulto causado no trânsito. Para condutora Gleicione de Almeida, 32, que estava há mais de duas horas parada em um engarrafamento na Avenida Djalma Batista, às 13h, os professores teriam que encontrar uma forma mais inteligente de fazer esse tipo de reivindicação. “Dessa forma, eles só vão conseguir irritar as pessoas”, finalizou.
Inacreditável é essa reportagem. Um desrespeito com a luta dos professores.