Ministro da Educação sempre comete ‘erros de português’ quando escreve

Abraham Weintraub, ministro da Educação - Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro da Educação, Abraham Weintraub , enviou um documento com erros de português ao ministro da Economia, Paulo Guedes , pedindo mais recursos para sua pasta. No texto, Weintraub explica que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alerta para o risco de “paralização”. O ministro também cita “suspenção” de pagamentos. A grafia correta das palavras é paralisação e suspensão.


Weintraub afirma no documento, de oito páginas, que o orçamento previsto, de R$ 16,2 bilhões, é menor do que o necessário para a manutenção das atividades da pasta, e pede um acréscimo de R$ 9,8 bilhões. O ministro explica que, sem esse aumento, “38% das despesas discricionárias essenciais às políticas educacionais do país ficariam sem cobertura orçamentária no próximo exercício.”

No ofício, o ministério detalha quais atividades podem ser paralisadas, caso não haja aumento de verbas previstas. Entre elas estão obras da Educação Básica, Programas de Bolsa-Permanência e Bolsa Prouni, Custeio das Universidades e Institutos e Concessão de Bolsas de Estudos no Ensino Superior.

O Programa Nacional das Escolas de Gestão Cívico-Militar, uma bandeira do governo Bolsonaro, também estaria em risco com o atual orçamento previsto, de acordo com o ministro da Educação.

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