Ministro Traumann, da Comunicação Social, entrega carta de demissão

Ex-ministro Thomaz Traumann/Foto: Divulgação
Ex-ministro Thomaz Traumann/Foto: Divulgação
Ex-ministro Thomaz Traumann/Foto: Divulgação

Thomas Traumann, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, entregou hoje, quarta-feira, sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff (PT), que aceitou o pedido. A informação é da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que publicou nota oficial nesta tarde.


Ele é o segundo ministro do governo Dilma a pedir demissão no intervalo de uma semana – Cid Gomes, da Educação, entregara o cargo no último dia 18 após um bate-boca com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“A presidenta Dilma Rousseff aceitou hoje, 25, pedido de demissão do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. A presidenta agradeceu a competência, dedicação e lealdade de Traumann no período como ministro e porta-voz”, diz o comunicado. O documento não informou quais os motivos da demissão, nem indicou quem será o substituto.

Traumann esteve em evidência na mídia, nos últimos dias, após um documento interno supostamente elaborado pela Secom e publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, na semana passada, admitir que o governo federal adotou uma “comunicação errática” no Estado de São Paulo e que o País vivia um momento de “caos político”. Após a reportagem, o ministro saiu de férias.

Nesta semana, comissões do Senado e da Câmara aprovaram convites para que Traumann desse explicações sobre o documento. Atrubuído à Secom, o texto sugeria aumentar investimentos em comunicação em São Paulo, em parceria com o prefeito Fernando Haddad (PT).

Uma das últimas participações de Traumann em agendas públicas de Dilma aconteceu na cidade de São Paulo, no último dia 10, quando a presidente foi vaiada em uma feira da construção civil no Anhembi (zona norte).

Trajetória

Jornalista de formação, Thomas Timothy Traumann é natural de Rolândia, interior do Paraná. Ele teve passagens por grandes agências de comunicação, além dos veículos Folha de S.Paulo, Veja, UOL, Época, e ficou conhecido por coberturas de ecologia, do MST e no caso do Mensalão.

Ele chegou ao Palácio do Planalto no início do governo Dilma, em 2008, como assessor especial de Antônio Palocci, quando este era responsável pela Casa Civil, durante o primeiro mandato de Dilma. Com a saída de Palocci, passou a atuar em conjunto com a então chefe da secretária, Helena Chagas, também como assessor. Helena saiu em fevereiro de 2014, e Traumann assumiu a secretaria em seu lugar.(Terra)

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